MUNDO ESPIRITUAL

Aqui você encontra tudo que é importante conhecer

sobre a dimensão espiritual, a reencarnação,

a mediunidade, as leis cósmicas, etc.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A Paciência


A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos.

Não vos atormenteis portato quando sofrerdes, mas ao contrário, bendizei a Deus Todo-Poderoso que vos marcou pela dor neste mundo,para a glória no céu.

Sede pacientes.

A paciência é também caridade e deveis praticar a lei da caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus.

A caridade da esmola dada aos pobres é a mais fácil delas.

No entanto há uma bem mais difícil, e consequentemente bem mais louvável,que é perdoar aqueles que Deus colocou em nosso caminho para nos servirem de teste em nossos sofrimentos e colocar nossa paciência à prova.

Sei que a vida é difícil; ela compõe de mil coisinhas que são como alfinetadas que acabam por ferir, mas é precioso observar os deveres que nos são impostos, as consolações a as compensações que temos em contrapartida.

Então, reconheceremos que as bênção são mais numerosas do que as dores.

O fardo parece menos pesado quando olhamos para o alto do que quando curvamos a fronte para a terra.

Coragem, amigos! O Cristo é o vosso modelo;sofreu mais do que qualquer um de vós e não tinha nada de que pudesse ser acusado, enquanto vós tendes vosso passado a expiar e tendes de vos fortalecer para o futuro.

Sede, pois,pacientes;sede cristãos,esta palavra resume tudo.

FONTE:O Evangelho Segundo o Espiritísmo cap.9 pág 113 parte 7 "A paciência"

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

REENCARNAÇÃO




Do amor, nasci.

Do amor cresci

Do amor vivi

Do amor ‘morri’!!!

De amor quero nascer

De amor quero crescer

De amor quero viver

De amor quero ‘morrer’!

No umbral, não desejo passar, quero evoluir.

Na erraticidade, planejo viver para renascer.

Na Terra voltar outra vez, na evolução reluzir,

Deus é bom e fiel, a felicidade irá conceder.

De amor nasci,

De amor quero crescer,

De amor evoluir,

De amor, quero florescer.

Nascemos e não morremos,

Apenas, passagem para o plano espiritual.

Gloriosa, como Deus e Jesus, o Nazareno.

A passagem não dói, a dor é somente carnal.

De geração a geração, de provas e expiações,

Somos imperfeitos, nascemos simples e “ignorantes”,

Não no semblante, mas nas provações e evoluções.

Renascer frutificar, evoluir com ensinamentos edificantes.

Jesus veio provar que precisamos renascer,

Da água e do Espírito, implantou o amor.

O homem pelo livre-arbítrio, esquece o dom de viver,

Imperfeição e tendência ao mal, é um horror.

Tantas vezes seja preciso, oh! Espírito.

Que não pode e não deve retrogradar,

Nossa missão na Terra é belíssima, bendito.

Amor, fraternidade, caridade, e por fim perdoar.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A espiritualidade dos animais


Gratificante que esse tema, até pouco tempo tão deslembrado, esteja agora visitando e instigando a mente de tantas pessoas, não necessariamente espíritas, senão sim, todas, ao menos, espiritualistas, querendo saber o que acontece com animais, depois que morrem...De minha parte e dentro do que conheço do Espiritismo, respondo a esse questionamento retrocedendo no tempo, partindo da criação dos seres vivos: - Deus, “a inteligência suprema e a causa primária de todas as coisa” , cria sem cessar. Uma de Suas criações é o Princípio Inteligente (PI), representado pela mônada que verte do fluido cósmico e que, contemplada com a eternidade(!), enceta longa rota evolutiva, estagiando inicialmente no mineral, a seguir no vegetal, depois no animal, daí ao hominal e, finalmente, no angelical;- nos três primeiros estágios citados, a pouco e pouco cada PI irá se individualizando, percorrendo infinitos ciclos evolutivos, num e noutro plano da vida (o espiritual e o material), durante os quais será mantido, monitorado e guiado por Inteligências Siderais, responsáveis pela Vida, por delegação divina;- nesses três reinos o PI gradativamente irá sendo equipado, por aqueles Protetores, de instinto e automativos fisiológicos , representando poderosos equipamentos para possibilitar-lhe a sobrevivência, nos rudes crivos que terá de superar, até humanizar-se, quando então, ainda com tais condicionamentos automáticos (que possibilitam o metabolismo), estará equipado de livre-arbítrio, inteligência contínua e consciência;- à medida que ocorre a sua individualização, na extensa rota de experiências, no reino animal, o PI já tem uma alma, porém inferior à do homem ; assim sendo, é lícito deduzir que revestindo essa alma há um corpo astral — o perispírito —, sutil, mas ainda material e sempre mais grosseiro do que o do homem.Tratando-se agora dos três reinos e em particular à morte dos animais, Kardec perguntou e obteve respostas claras, não passíveis de segunda interpretação.Resumindo essas respostas: - minerais só têm força mecânica (não têm vitalidade); NOTA: Quer me parecer que essa força é a que mantém a agregação do átomo, que acompanhará o PI em toda a vasta fieira de experiências terrenas.- vegetais são dotados de vitalidade e têm vida orgânica (nascem, crescem, reproduzem e morrem), além de serem dotados de instinto rudimentar; - animais têm instinto apurado e inteligência fragmentária, além de linguagem própria de cada espécie; têm um princípio independente, que sobrevive após a morte; esse princípio independente, individualizado, algo semelhante a uma alma rudimentar, inferior à humana, dá-lhes limitada liberdade de ação (apenas nos atos da vida material); assim, pois, não têm livre-arbítrio; essa “alma”, não sendo humana, não é um Espírito errante (aquele que pensa e age pelo livre arbítrio); - ao morrer, cada animal é classificado pelos Espíritos disso encarregados; enquanto aguardam breve retorno às lides terrenas, via reencarnação, são mantidos em vida latente e sem contato, uns com os outros; ao serem reconduzidos a nova existência terrena são alocados em habitats de suas respectivas espécies.Aqui encerro o meu (incompleto) resumo do que consta em “O Livro dos Espíritos”.Respeitáveis autores espíritas, desencarnados, aduziram informações sobre esse tema. André Luiz, em particular, narra que vários animais são encontrados na Espiritualidade, como por exemplo aves, cães, cavalos, íbis viajores, muares. Alguns são “escalados” para tarefas diversificadas (cães e cavalos, na maioria das vezes, como se vê, respectivamente, em duas obras : “Nosso Lar”, Cap 33 e “Os Mensageiros”, Cap 28).No Cap XII da já citada obra “Evolução em Dois Mundos”, André Luiz narra que após a morte os animais têm dilatado o seu “período de vida latente” no Plano Espiritual, caindo em pesada letargia, qual hibernação, de onde serão genesicamente atraídos às famílias da sua espécie, às quais se ajustam.Essa informação considero-a fundamental para o entendimento de como os animais vivem no Plano Espiritual; Kardec registrou que após a morte os animais são classificados e impedidos de se relacionarem com outras criaturas; André Luiz, agora, diz a mesma coisa, de outra forma, ao mencionar que os animais que não são destacados para alguma tarefa, entram em hibernação e logo reencarnam.Depreendo, assim, que na Espiritualidade os animais não utilizados em vários serviços, não têm vida consciente, mas vegetativa e isso responde à pergunta de como vivem lá: sem qualquer relacionamento, uns com os outros. Assim, não havendo ação de predadores inexistem presas; mantidos em hibernação não se alimentam, não brigam, não reproduzem, não se deslocam.Como se nota na literatura espírita, as referências sobre animais na Espiritualidade referem-se, na maioria das vezes, a animais que podem ser denominados biológica e espiritualmente “superiores”. Raríssimas são as notas sobre aves, peixes, insetos ou sobre as incontáveis espécies extintas no planeta. Igualmente ralas, as anotações sobre a fantástica transição do animal (quais espécies animais?) para o hominal — o “elo perdido”, dos biólogos... Sem nos esquecermos da instigante citação, feita de relance por André Luiz, em “Nosso Lar”, em se referindo à existência, na Espiritualidade, dos parques de estudo e experimentação.O fato é que existem, sim, tais anotações, porém, o espaço disponível para meu texto não comportaria mais anotações sobre a espiritualidade dos animais.
Euripedes Kühl1 Questão nº 1 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, Ed.FEB, RJ/RJ2 Mônada = Organismo muito simples, que poderia ser considerado uma unidade orgânica. “Mônada celeste” seria a célula espiritual, manifestando-se em “o princípio inteligente (PI) em suas primeiras manifestações”, ou seja, na primeira fase de evolução do ser vivo, “os germes sagrados dos primeiros homens”.
3 Vide Cap IV, 1ª parte, do livro “Evolução Em Dois Mundos”, de André Luiz, psicografia de F.C.Xavier e W.Vieira, Ed.FEB, RJ/RJ4 Questão n° 597 e 597ª, de “O Livro dos Espíritos”5 Capítulo XI — Dos três reinos — em “O Livro dos Espíritos”.6 Ambas as obras de André Luiz, autor espiritual, com psicografia de F.C.Xavier, Edição da FEB, RJ/RJ

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

AFLIÇÕES


As aflições não são somente nossas, do mundo material, também são do mundo espiritual.


“Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. Jesus (Marcos, 8:34)

No estudo do versículo acima, vamos nos ater à recomendação de Jesus: “Tome a sua cruz e siga-me”. A cruz, no plano físico, são as dificuldades, as aflições, os sofrimentos, enfermidade, o degrau social, o parente infeliz; problemas de relacionamento, carências financeiras, desemprego etc.
Considerando que o Espírito reencarna para evoluir, para desenvolver suas potencialidades, é natural o trabalho, a luta, a dificuldade, pois é assim que se exercita e se desenvolve. Do contrário, acomodar-se-ia. É o que ocorre com o aluno na escola, ou com o esportista na prática de seu esporte preferido. Tem que lutar muito para fazer progressos na atividade a que se dedica.
Não é só no plano físico que experimentamos aflições. No plano espiritual isto também ocorre. Lá – informam os instrutores espirituais – a cruz é a vergonha do defeito íntimo não vencido; a expiação da culpa; saber que ainda não se é feliz por falta de experiências e vivências no Bem.
Na Terra, a existência é uma luta constante. Em todas as fases da vida, desde a infância, a adolescência, a mocidade, a madureza até a velhice, cada etapa tem suas belezas, o lado bom, mas tem as dificuldades, os desafios. Podemos receber os desafios e dificuldades como lições, recursos educativos que a Providência Divina nos confia, a favor do nosso crescimento, e podemos (e é o que geralmente se faz), considerá-los como aflições, dor, sofrimento simplesmente.
A Doutrina Espírita nos esclarece que a dor é processo; a perfeição é fim. A finalidade do sofrimento é o aperfeiçoamento espiritual. Aceito este princípio, haverá melhores condições para superar as dificuldades, pois que tem um fim útil: nossa evolução espiritual e, consequentemente, a felicidade que almejamos. Sim porque a felicidade que buscamos não está fora de nós, naquilo que detemos, e sim no nosso íntimo, no despertamento espiritual.
Nesta ordem de raciocínio, como caminheiros da evolução, cada qual tem a sua cruz, com o fim de resgatar dívidas do passado, ou de nos levar a experiências, a aprendizados com vistas a conquista de mais sabedoria e amor.
A causa de nossas aflições está em nós mesmos. Podemos, no passado, ter agido em desacordo com a lei e estamos na oportunidade de resgatar a dívida; ou porque carecemos crescer, subir as escadas do progresso, precisamos enfrentar as provações, as dificuldades para conseguir o desejado crescimento.
Quando o ser adquire consciência de sua própria responsabilidade, busca sua melhoria íntima. Procura se conhecer; corrigir suas imperfeições, sanar os pontos falhos. Sabe que vive as situações que ele mesmo criou, ao longo do tempo. Colhe o que planta. Não procura culpar outras pessoas.
De um modo geral, as pessoas acham que não são felizes por causa de outros. O patrão culpa o empregado; este culpa àquele; a mulher responsabiliza o marido e este se queixa da esposa. Culpamos a economia, o governo, enfim todos são culpados, menos nós. Enquanto agimos assim, nos movimentamos à feição de semi-racionais. Resolvemos um problema, criando outro.
Faz lembrar a lenda mitológica do deus grego, Sísifo que tinha a peculiar qualidade de resolver seus problemas criando outros problemas. Certa feita, diante de uma de suas trapalhadas, lhe foi determinado, como punição, rolar uma pedra, montanha acima. Quando chegasse ao pico do monte seu problema estaria solucionado. Aceitou a decisão, pois tinha a eternidade pela frente. Rolaria a pedra e quando a colocasse no local determinado estaria livre. Mas, para sua surpresa, quando chegou ao pico do monte, a pedra lhe escapou do controle e rolou montanha abaixo, voltando à base. Diz a lenda que ele permanece até hoje, rolando a pedra, tentando colocá-la no pico da montanha.
Estudiosos do psiquismo humano nos afirmam que não existe uma realidade exterior, fixa, igual para todos. Cada um percebe as pessoas e as situações conforme sua capacidade de percepção. Cada um vê os outros e o mundo pelas lentes dos olhos do seu mundo íntimo. Só vemos o que conhecemos, o que já temos sensibilidade e capacidade para compreender.
Daí a afirmativa de André Luiz: “À medida em que melhoramos, tudo melhora em torno de nós”. As pessoas e situações externas podem continuar sem grandes modificações, mas se a pessoa se modifica, interiormente, para melhor, passa a sintonizar com a parte melhor das situações e das outras pessoas. Para ela, tudo mudou realmente.
Acordando para a necessidade da paz consigo mesmo, o ser toma a cruz que lhe cabe ao próprio burilamento, e busca seguir Jesus, superando suas aflições.
Fonte: Verdade e Luz, edição nº 195 – Abril de 2002
(Retirado do site OSGEFIC)
* * *
“Tendo o homem que progredir, os males a que se acha exposto são um estimulante para o exercício de sua inteligência, de todas as suas faculdades físicas e morais, incitando-o a procurar os meios de evitá-los. Se ele nada houvesse de temer, nenhuma necessidade o induziria a procurar o melhor; o espírito se lhe entorpeceria na inatividade; nada inventaria, nem descobriria. A dor é o aguilhão que o impele para a frente, na senda do progresso.”
(A Gênese – Allan Kardec – Capítulo 3 – Item 5)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

MUNDO ESPIRITUAL


Existe um mundo espiritual,

uma outra dimensão de vida,

para a qual vamos

após a morte?




Se, como dizem alguns, a reencarnação, a vida além desta vida, o mundo espiritual, as leis de causa e efeito, a comunicabilidade dos espíritos e demais conhecimentos trazidos pelo Espiritismo foram inventados por alguém, esse inventor demonstra uma inteligência superior, mas não apenas inteligência, como também sabedoria e perfeição, já que tais mecanismos de vida e evolução assentam-se nos mais elevados princípios de justiça, ética e amor.
Se o Espiritismo fosse invenção de seu fundador, complementado pelos seus seguidores no decurso de mais de século e meio, com que finalidade o fariam? Ele não lhes proporciona nada do que mais atrai o ser humano: poder, influência, dinheiro...
Assim, é fácil concluir que não se trata de invenção humana, mas de leis da natureza, uma realidade universal.
Se, depois de ter lido as explicações simplificadas que apresentamos neste site, e aquelas dadas pelos espíritos a Kardec (V. O Livro dos Espíritos), assim como, de boa parte das pesquisas que têm sido realizadas sobre a reencarnação, a continuação da vida depois da morte, a possibilidade de comunicação intermundos, etc., você continuar a não acreditar em tudo isso, não tem muita importância, porque as nossas convicções em termos de fé podem atrasar ou acelerar nossa evolução espiritual, mas elas começam a perder importância diante da maior das realidades, o amor. Se procurarmos amar a Deus e se amarmos o próximo, transformando esse amor em atitudes, estaremos dando largos passos em nossa evolução espiritual.

Mas sempre é importante lembrar que o conhecimento das leis que regem a vida,
em suas múltiplas dimensões, ajuda o ser humano a ampliar seus horizontes, pacificar-se com tudo, desenvolver mais harmonia interior, valores humanos e espirituais, e adquirir mais equilíbrio,
saúde e bem-estar.